O projecto de luta contra a malária, lançado pelo Instituto de Medicina Molecular (IMM) da faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, vai receber um financiamento de 72mil Euros durante um período de 6 a 18 meses concedido pela fundação Bill & Melinda Gates. Porém, se no final deste período os resultados alcançados forem positivos o apoio dado pela fundação será de 720mil Euros.
Por o parasita da malária ser muito complexo, existe uma maior dificuldade de encontrar vacinação eficaz uma vez que o processo de atenuação feito nas vacinas pode não ser totalmente eficiente, ou seja, alguns parasitas podem não ser afectados.
Assim, os estudos feitos para a elaboração da vacina são efectuados com uma estirpe da malária que não é patogénica para o ser humano tornando assim o risco de infecção praticamente nulo.
Existem, porém, no nosso corpo as bactérias da flora intestinal fazem produzir anticorpos que podem bloquear infecção feita pelo parasita da malária.
A malária transportada pelos mosquitos fêmea ‘Anopheles’ entra no sangue e é transportado pela corrente sanguínea e vai-se alojar nas células do fígado. Aí cada parasita se multiplica e as células rompem-se e o parasita volta para o sangue e infecta os glóbulos vermelhos destruindo-os no final do ciclo reprodutivo, estes eventos provocam acessos de febre e calafrios. Se um individuo infectado for picado por um mosquito ‘Anopheles’ este poderá transmitir o parasita a outros indivíduos que forem picados. É por isso importante a luta contra este parasita para diminuir as possibilidades de infecções e a enorme quantidade de mortes em crianças e adultos.
O estudo feito com estes anticorpos pode proporcionar armas para uma maior defesa das crianças, pois com idade inferior a cinco anos têm um baixo nível destes anticorpos.
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